sábado, 1 de dezembro de 2007

PLANO RODOVIÁRIO NORDESTE TRANSMONTANO

Para confirmar o que o Primeiro - Ministro de Portugal apresentou aquando da sua última visita ao Distrito de Bragança eis que está em força a implementação do Plano Rodoviário para o Nordeste Transmontano, nomeadamente as seguntes obras:
  • Concurso público internacional para a subconcessão de lanços de auto-estrada e conjuntos viários associados designada por «Subconcessão Auto-Estrada Transmontana».

  • Concurso público internacional para a subconcessão de lanços viários associados designada por «Subconcessão Douro Interior».
  1. IP2 - Celorico da Beira a Macedo de Cavaleiros
  2. IC5 - Murça a Miranda do Douro
  • Concessão do Túnel do Marão.



Os Transmontanos ainda nem acreditam muito bem no que está a acontecer e já estão a ouvir falar alguns ilustres deputados deste nosso país eleitos inclusivamente pelas listas de Bragança e de Vila Real, ou seja, foram supostamente eleitos para defender os interesses dos Transmontanos e não os seus interesses politico-partidários, a manifestar-se contra a inclusão de portagens em dois pequenos troços, um perto de Vila Real e o outro nos arredores de Bragança.

Não fosse a determinação em realizar as obras que constam do Plano Rodoviário para o Nordeste Transmontano e poderíamos ter rapidamente um retrocesso neste processo como forma de reposta à contestação que se está a fazer à colocação de portagens em dois troços de 7 km apenas, um que vai desde o nó de Parada de Cunhos e o nó da A4 com a A24 e o outro que vai desde o nó de Bragança Poente e o nó de Bragança Nascente.

Não saberão com toda a certeza estes ilustres deputados que a colocação de portagens nestes dois troços serviram apenas para evitar que o trânsito local das cidades de Vila Real e Bragança se processe pela Auto-Estrada. Com a colocação destes troços de portagem evita-se o que se passa neste momento na cidade de Vila Real em que quem se quer deslocar da Zona Norte da Cidade (Zona do Regimento de Infantaria 13) para a zona Centro utiliza o actual IP4 como sendo uma Circular Urbana, quando na realidade ele têm de funcionar como Itinerário Complementar. E o mesmo se passa na Cidade de Bragança onde quem por exemplo quer fazer compras no Hipermercado Modelo e depois quer ir ao Hipermercado Feira Nova utiliza o IP4 como via de circulação de trânsito local. Estes factos provocam excesso de tráfego no IP4 provocando frequentemente congestionamentos, mais frequentes contudo na Cidade de Vila Real.
NOTA:
Para visualizar o anúncio oficial publicado no Diário da República deverá clicar no título desta noticia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito se tem falado do IC-5 e desde à longa data, e é com grande pesar que eu como natural da zona vejo que este vai ser construído a partir do Pópulo e não do Franco no concelho de Mirandela, tal como sempre previsto, como é comprovado pelo mapa que está no blog, bem como pelo Power Point que o ministro Mário Lino disponibilizou, e que é bem expressivo e alusivo quanto ao ponto onde o IC-5 irá ligar-se com a futura A-4, e que assina-la a localização bem no interior do distrito de Bragança, nas imediações do actual nó do Franco, Power Point esse que pode ser consultado no site: www.moptc.pt/tempfiles/20060428204358moptc.pps
Sendo assim, o que sempre esteve previsto, é que o IC-5 se inicia-se a partir do concelho de Mirandela, nas imediações do actual nó do Franco, o que é corroborado pelos mapas, num troço entre Franco e o Pombal de Ansiães, ficando o concelho de Carrazeda de Ansiães perfeitamente servido pelo nó de Pombal de Ansiães, não ficando este concelho marginalizado, tal como tem insistido o edil local, Eugénio de Castro, que fez desta questão bandeira eleitoral, tornando isto uma questão pessoal, defendendo intransigentemente a solução Pópulo, sem argumentação plausível, tentando desde à uns anos para cá mudar a confluência do IC-5 com a Ip-4 do Franco para o Pópulo, o que infelizmente conseguiu por inoperância de quem de dever e obrigação tinha que tentar impedir que o traçado fosse desviado, nomeadamente o Presidente da Câmara Municipal de Mirandela. A solução nó do Franco foi inicialmente apresentada e está prevista há muitos anos por todos os motivos e mais alguns, desde logo pela economia visto ser 11 km mais curto que a solução do nó do Pópulo, consideravelmente mais barata também que a solução Pópulo, com valores a rondar os 4,5 milhões de contos, para já não falar do traçado que é muito mais fluído, seguro e com menores declives.
No meio de tudo isto, e como já foi dito quem acumula mais culpas no desenrolar de todo este processo é o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Mirandela, que se devia ter imposto e lutado pela solução Franco, buscando apoio dos autarcas vizinhos que também beneficiariam com a solução Franco, nomeadamente Valpaços, visto que toda a zona sul deste concelho apanha a IP-4 no nó do Franco, buscando também apoio em Murça, concelho que beneficiaria muito mais também com a solução Franco do que com a solução Pópulo, criando-se assim duas facções de autarcas, uma a defender a solução Pópulo encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães e outra a defender o Franco encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Mirandela.
Tenho a certeza que o governo iria com certeza optar pela solução Franco, em primeiro lugar porque é consideravelmente mais barata, de mais fácil execução, e a inicialmente prevista, assim, e face ao marasmo e à inoperância do autarca de Mirandela que foi o mais prejudicado pelo desvio do traçado do IC-5 visto que iria partir do seu concelho tendo por isso obrigação de estar na primeira linha a reivindicar a manutenção do traçado a partir do nó do Franco, o governo acabou por ceder às pretensões dos autarcas de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães que não tiveram oposição e conseguiram assim inacreditavelmente mudar o traçado do Ic-5 do Franco para o Pópulo.
Tudo isto é uma enorme injustiça, porque esta obra é uma obra de âmbito regional/nacional e não municipal, que não vai servir apenas os habitantes de Carrazeda de Ansiães, que pelo capricho de não terem de fazer mais dez km por auto-estrada até ao Franco apanhando depois o IC-5 até ao Pombal de Ansiães, vão obrigar os outros a ter que fazer muito maiores distâncias por estradas bem piores, nomeadamente o habitantes do da zona sul oeste concelho de Mirandela, sul do concelho de Valpaços, e mesmo grande parte do concelho de Murça que ficarão muitíssimo prejudicados com esta solução, que com a solução Franco teriam o IC-5 à porta como se costuma dizer, e que assim para apanhar o IC-5 terão que andar ao para trás no sentido Bragança -Vila Real até ao Pópulo, ou então terão que apanhar as estreitas nacionais, nomeadamente a 314 a partir das Lamas de Orelhão para apanhar o IC-5 por exemplo no Pombal ou em Vila flor, o que eu não acho justo e não concordo, enquanto que a solução Franco serviria toda a gente, sendo sem dúvida a mas equilibrada e adequada, tendo-se assim sobreposto o interesse regional/nacional ao interesse do concelho da Carrazeda de Ansiães e de um edil eleito por uns meros milhares de cidadãos.
Para finalizar, e no meio de tudo isto quem mais perdeu foi a aldeia do Franco que se poderia assumir como uma centralidade regional, abrindo-lhe esta estrada as portas para possível fixação de empresas devido à sua localização estratégica, e não percebo como é que o presidente da Câmara Municipal de Mirandela permitiu que se desvia-se uma estrada com esta importância do seu concelho para o Pópulo sem ter mexido uma única palha.

Dá que pensar, sem dúvida!!!!!

Anónimo disse...

É verdade sim senhor, o Ic-5 sempre esteve previsto a partir do Franco, sendo isso que vem previsto no PRN 2000, sendo a solução Franco mais barata e segura que a do Pópulo. Contudo o presidente da Carrazeda e da Alijó pareçe que conseguiram desviar o Ic-5 para o Pópulo, apesar de eu só me acreditar que vai ser feito do Pópulo quando vir, mas no meio de tudo isto e a confirmar-se isto quem mais perde é sem dúvida o Franco, que se poderia tornar numa importante centralidade regional, bem como todo o concelho de Mirandela que poderia ficar dotado de mais uma derivação de um itenerário. Quem se havia de ter mexido no sentido de impedir isto era o presidente de Mirandela, em vez de ter ficado a ver. Contudo pode ser que ainda não seja tarde e deixo aqui um apelo a todos Mirandeleses e àqueles que são mais directamente prejudicados, os do Franco, das Lamas, de Pereira, dos Avidagos e Abreiro para que se mexam visto que teriam uma estrada com esta impôrtancia a passar à sua porta, o que com certeza os iria benificiar. Pode ser que ainda não seja tarde e se consiga ainda inverter a situação, realmente e andeia a confirmar o que é referido no comentário anerior e confirma-se o facto de que em todos os mapas disponíveis inclusive no PRN 2000, sendo esse o documento de referêcia O Ic-5 vem representado a partir do Franco. Há que fazer ver isso aos presidentes de Junta e da Câmara, fazer queixa ao Ministro e reinvidicar o Ic-5 a partir do Franco tal como ve previsto no Plano Rodoviário 2000, pondo assim justiça no processo.
Também não tenho dúvidas, e concordo pleanamente com o que é dito no comentário anterior, se o governo fosse confrantado por duas fações, uma a reinvindicar o Ic-5 a partir do Pópulo e outra a partir do Franco, este ia sem dúvida nenhuma escolher a solução Franco visto ter sido a primeira a ser indicada, a mais barata e segura, há então que fazer pressão e barulho, e reinvindicar a solução Franco!