sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Projecto Saúde XXI

Na manhã de hoje esteve no Vieiro a carrinha móvel da Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor. Em contacto com uma nossa conterrânea informou-nos que se ia lá deslocar a medir a tensão arterial. Outra conterrânea afirmou que andava com tonturas e que devia andar com o castrol alto e que devia ser do tintol que bebeu ontem à noite e que estava um pouco quente demais.
Passamos a publicar três registos de medições da tensão arterial. O Rifas estava que nem um cavalo com os seus 12 - 7. Outra pessoa que preferiu manter o anonimato registou 23 - 16 e foi-lhe de imediato colocada a pastilha debaixo da lingua. O anónimo 2 registou tensões inversas 6 -8.
Foi efectuado um estudo e verificou-se que a grande maioria dos utilizadores deste serviços disponibilizado pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor foi frequentado por pessoas do sexo feminino com mais de 60 anos e que no dia anterior se deitaram antes da 9 da noite. Este facto revela que uma grande parte da pouplação do Vieiro não foi, não é e nunca vai ser abrangida por este serviço.
Por isso achamos que pelo menos uma vez por ano o horário deste serviço devia ser em turno nocturno entre a 23 horas e as 4 da manhã. Os registos das tensões podiam não ser os melhores mas sempre tinhamos algum resultado e o fluxo de transito às 23 horas demasiado excessivo já que coincide com a hora de encerramento da sala de estar comunitária do Vieiro também por vezes denominada por café.
A noite de ontem era propicia para a realização de medições das tensões arteriais da população não abrangida pelo serviço normal. Os casados mais livres que nem uma pena de Portugal andavam demasiado agitados e com tensões na ordem dos 14 -7.
Os solteiros mais jovens com tensões de 6 - 3 e pouca vontade de sair de casa. Os solteiros mais velhos mantinham os cavalos na ordem dos 7 - 7 e nem atam nem desatam o nó cego da vizinha...

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